O Museu de Belas Artes de Dijon está consagrado em um palácio principesco, considerado um monumento histórico de prestígio, além de estar classificado na lista de locais excepcionais do Patrimônio Mundial da UNESCO. Proporcionando a seus visitantes a possibilidade de explorar mais de vinte séculos de história da arte em uma das coleções públicas mais ricas da França.
Criado antes da Revolução Francesa, o museu de Dijon é um dos museus mais antigos da França, sua coleção guarda alguns dos melhores tesouros da Borgonha medieval, levando-nos de volta aos esplendores da época de ouro do Ducado.
Com mais de 50 salas de exposição permanente, a exposição apresenta obras que vão do antigo Egito e antiguidade clássica à criação contemporâneas.
Um dos principais artigos do museu é a sala grandiosa que abriga os túmulos principescos dos duques da Borgonha, no coração da torre de menagem do século XV do duque Philippe, o Bom.
A visita é dividida em oito seções cronológicas, começando com o Egito antigo e a antiguidade clássica apresentada como fonte inicial de inspiração na história da arte europeia. Ao redor dos túmulos grão-ducais, a seção medieval exibe obras-primas da Chartreuse de la Sainte-Trinité de Champmol, que era um antigo mosteiro localiado nas proximidades de Dijon. Assim como peças raras como a Natividade de Robert Campin, e uma coleção única de retábulos medievais da Suíça e do vale do Reno.
De mesmo modo, o museum também apresenta algumas obras de pintores italianos, expõe esculturas clássicas, obras de artistas regionais do século XVII além de obras do século XIX que explora o grande movimmento artistico deste século com obras de Claude Monet, Eugene Delacroix entre outros. E seguindo nesta ordem cronológica, finaliza a sua apresentação com obras do século XX e XXI.
A visita que fiz de forma despretenciosa e porque não superficial, percorrendo todas as obras do museum me demandou pouco mais de 2 horas, desta forma eu diria que para aqueles mais interessados por obras de arte, o Museu de Belas Artes de Dijon poderá demandar ums 4 a 5 horas tranquilamente.
Vale a pena visitar o Museu de Belas Artes de Dijon?
Eu diria que sim, pela grande quantidade de artigos expostos que vão do Egito antigo, até obras mais modernas. O que possibilita a pessoas como eu, que não são tão entusiastas de arte moderna e tão pouco entendido de movimentos e estilos artisticos uma apreciação visual de muitos artigos de uma forma bem organizada.
E ressalto o quão válido é uma visita ao Museu de Belas Artes de Dijon não apenas pelas suas obras em si, que (convenhamos são de alto nível), mas também pelo edifício que assim como já mencionado é um palácio, Patrimônio Mundial da UNESCO.